Preá não viveu quinta, sexta, sábado. Nada viu, nada falou, nada ouviu, nem dormiu, nem acordou. Travou. Voltou ao ar no domingo com o badalar dos sinos, anunciando o acontecimento. (...) Preá nada vê. Sobe para cima, mais para cima, mais e mais. A praça fica tensa, silenciosa, admirada. (...) Preá respira todo o ar do mundo e olha: lá embaixo o carro preto, a mala, a moça acenando. Só quando o carro que leva a moça desaparece ao longe, numa nuvem de poeira, é que o olhar de preá, liberto encontra o horizonte. Lá de cima passeia, vaga, vê. E Preá descobre que vasto é o mundo. |
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